quinta-feira, 24 de março de 2011

Dr. House - Ficção x Realidade - parte 1.

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House é assim, um caçador, ou melhor, um destruidor - de mistérios da medicina. Sucesso nas noites de quinta-feira há 6 temporadas, tudo que importa para ele é desvendar os enigmas que cercam as doenças de seus pacientes. Quanto mais bizarro e complicado o diagnóstico, melhor. David Shore, criador do personagem, foi buscar inspiração em outro grande solucionador de casos estranhos: o detetive Sherlock Holmes. As semelhanças entre eles são muitas, desde o brilhantismo e o método dedutivo até a arrogância, a falta de escrúpulos e o desprezo pelo resto da humanidade.






Ficção - Um gênio indomável. 


Na vida real, um médico como House dificilmente exerceria a profissão por muito tempo. Ele é grosseiro com os colegas, maltrata os pacientes, só escolhe os casos que lhe interessam. Teria tantos processos por falta de ética pesando-lhe sobre as costas que acabariam cassando seu registro profissional. E essa não é a única característica da série que destoa da realidade. Para começar, House acerta quase 100% de seus diagnósticos. No mundo real, nenhum médico seria capaz de chegar nem perto de tal proeza.


Ficção - Médicos comuns especializados.


Se você não perde um episódio, já deve ter notado que os integrantes da equipe de House estão sempre colhendo sangue de algum paciente, fazendo ressonâncias magnéticas, analisando exames... Esqueça tudo isso também. Médicos comuns raramente executam tarefas desse tipo. Quem cuida disso são os técnicos de laboratório ou os patologistas. "Exames laboratoriais não só requerem especialização como são rigidamente regulados por leis estaduais e federais", diz o jornalista americano Andrew Holtz, especialista em medicina e autor do livro A Ciência Médica de House (Editora Best Seller).


Ficção - House e as Drogas experimentais.


Outra coisa que nada tem a ver com a realidade é a frequência com que House usa drogas experimentais - às vezes testadas apenas em laboratório - para tratar pacientes. Segundo a Associação Americana de Pesquisa e Fabricação Farmacêutica (PhRMA), de cada 10 mil novos compostos testados, apenas um chega a ser usado clinicamente de forma regular. Os outros ficam pelo caminho, geralmente por serem ineficazes em humanos ou resultarem em efeitos colaterais piores do que a própria doença. "É improvável, portanto, que um medicamento em fase de testes possa ajudar pacientes à beira da morte", diz Holtz.


Confira nas próximas postagens a realidade na série.




Fonte: Super Interessante.







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